Neste caso call center de internet onde aturo todo o tipo de reclamação onde várias resolvo on the spot ou dou seguimento.

Quem esteja nisto à 2 anos e comece a sentir na pele aturar sempre a mesma coisa e o facto de muitas vezes ser ignorado pelo cliente quando damos um olhar lógico e racional ao problema do cliente, chega-se à conclusão que ouvir um cliente não é bom para a saúde mental de ninguém especialmente para quem não anda nisto como se fosse um emprego e sim um trabalho a sério.

Um gajo depois de fazer este trabalho durante muito tempo e principalmente sozinho começa a aperceber-se do quanto nocivo para a saúde mental ele é (infelizmente só depois de ter atendido mais de 4000 chamadas )… Fica-se mais arrogante , olhar ou usar um telefone da empresa faz impressão até por vezes o nosso próprio telefone pessoal.
O contacto ou reclamação irracional de alguém, faz com que o operador perca o controlo em certos casos é díficil descrever o que alguém que faz este tipo de trabalho passa, desde reclamações irracionais sobre teorias do puré e depois o seu efeito na batata quando nem temos conhecimento sobre o que o agricultor anda a fazer.
Mas problemas com a Internet pode ser motivo para que qualquer programa que a use e que falhe, e por estar a usar a internet estamos logo associados a qualquer problema que ele possa ter somos a primeira linha do problema antes de o cliente pensar em outra coisa qualquer. O cliente prefere apontar as culpas ao operador do que ir ver se o gato lhe puxou o cabo e desligou a internet ( caso verídico ).

Melhorar qualquer coisa leva logo ao pensamento o que vai acontecer depois e que resposta se vai dar a essa situação, como tornar algo fácil para o cliente final ? São as coisas óbvias que quando distorcido pelo cliente levam a observações estúpidas e desprovidas de raciocínio quanto mais se explica mais o cliente complica porque ele está à espera de ter uma aula via telefone.

Por isso à que saber falar com calma e perceber quando o raciocínio de alguém chegou ao limite após nos “chamar nazis” ou seja quebrar o raciocínio lógico da conversa ou até evitar a resposta do operador no sentido de querer que a sua resposta prevaleça para além da morte.